27 de dez. de 2010

FIKDIK de hoje: Jabberwocky (1977)

Hoje decidi sempre fazer uma resenha dos filmes, livros e o raio-que-o-parta que consumo. Isso aconteceu depois de eu escrever as palavras “ressissão” e “loucadoura”. Percebi que preciso praticar mais meu português. Aproveito e escrevo sobre o que gosto. Essa vida de MSN e Twitter não está me fazendo bem.

Enfim, vamos ao que interessa.

Acabo de assistir o filme Jabberwocky do grupo Monty Python (para mim o melhor grupo de humor EVER). Para quem não conhece, o Python é um grupo de gênios britânicos que surgiu no final dos anos 60. Eles criaram a série cômica televisiva Monty Python's Flying Circus. Além disso, aventuraram-se no mundo do cinema, criando pérolas tais como Em Busca do Cálice Sagrado (1975) e A Vida de Brian (1979). Eles SÓ revolucionaram o humor mundial. Não é à toa que o Monty Python tem a alcunha de ser um dos melhores e mais criativos grupos de humor.

CORREÇÃO: Pesquisando descobri que esse filme não foi feito pelo Monty Python. Acontece que o diretor Terry Gilliam, o personagem principal e alguns atores que participaram de Jabberwocky são do grupo inglês, o que faz o pessoal confundir a autoria. Mas é inegável que o filme tem muito do humor característico dos Python's.

Voltando ao filme. Jabberwocky foi lançado em 1977 e é baseado em um poema nonsense de Lewis Carroll. A aventura é ambienta nos piores anos da Idade Média, onde um terrível monstro, conhecido como Jabberwocky, está causando pânico devorando os habitantes do reino do Rei Bruno, o Questionável. Nesse cenário está Dennis Copper - interpretado pelo Python Michael Palin – um artesão de barris que se vê obrigado a refugiar-se nas muralhas do castelo após a morte do pai. Dennis é apaixonado por Griselda, uma moça obesa e detestável, que só o trata mal.

A direção fica por conta de Terry Gilliam, outro integrante do Monty Python. Gilliam já fez outros filmes dentro e fora do mundo Python. Ele é conhecido por utilizar cenários sombrios e elementos surrealistas. Em Jabberwocky percebemos isso, a impressão é a de que estamos dentro do filme, sentimos aquele clima de miséria e desespero, mas nem por isso o filme é chato, a todo o momento vemos sátiras muito bem elaboradas e cenas grotescas que nos fazem rir. É humor negro para dar e vender.

Apesar de alguns erros de continuidade e de o filme ficar um pouco confuso em determinadas cenas, eu recomendo, pela história, pelo humor e principalmente porque é um filme com a cara do Monty Python (mesmo não sendo). Diversão da boa sem erro.

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